Os que praticam a Antiga Religião têm um código de ética muito forte,
que é a essência do que significa ser um praticante da arte.
Dentro dos fundamentos desse código de ética, está um dos conceitos que pode separar a Antiga Religião, de
algumas das religiões mais populares e patriarcais.
Na maioria dessas outras
religiões, se alguém quebra uma lei divina, pode receber reparação e
perdão diretamente da divindade, ou, mais comumente, por meio da intercessão
de um sacerdote.
Na maioria dos casos, o ofensor simplesmente
precisa reconhecer a transgressão e geralmente cumprir algum tipo de pena ou punição a fim de obter absolvição completa. Isso é tudo que se exige.
O problema é
resolvido, e o ofensor em geral fica livre para seguir em frente e, provavelmente,
repetir a ofensa, uma vez que resolvê-la repetidas vezes é mais ou
menos indolor.
Esse não é o caso da Antiga Religião. Como bruxos, temos plena e, às vezes,
dolorosa consciência de que cada um de nossos atos, seja ele bom ou mau,
é de nossa total responsabilidade.
Não existe uma "autoridade maior " que
conceda absolvição, e nenhum sacerdote para dizer "Faça isto ou aquilo
como penalidade, e tudo será perdoado" .
Não, cada um de nós é individualmente
responsável por todas as conseqüências de suas ações.
Estas noções da ética da Antiga Religião e o fato de que cada um de nós é individualmente
responsável pelos próprios atos, não têm a finalidade de intimidar
ou dissuadir as pessoas de pesquisar nossa religião.
São, contudo, conceitos
que precisam ser seriamente considerados e compreendidos para que a
pessoa progrida, aprenda e evolua na Antiga Religião.
Esperamos ter chamado
sua atenção para este importante tópico, porque ele surgirá novamente na prática de encantamentos.
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