quinta-feira, 24 de março de 2016

Ética na Antiga Religião.

Os que praticam a Antiga Religião têm um código de ética muito forte, que é a essência do que significa ser um praticante da arte. 

Dentro dos fundamentos desse código de ética, está um dos conceitos que pode separar a Antiga Religião, de algumas das religiões mais populares e patriarcais. 

Na maioria dessas outras religiões, se alguém quebra uma lei divina, pode receber reparação e perdão diretamente da divindade, ou, mais comumente, por meio da intercessão de um sacerdote. 

Na maioria dos casos, o ofensor simplesmente precisa reconhecer a transgressão e geralmente cumprir algum tipo de pena ou punição a fim de obter absolvição completa. Isso é tudo que se exige. 

O problema é resolvido, e o ofensor em geral fica livre para seguir em frente e, provavelmente, repetir a ofensa, uma vez que resolvê-la repetidas vezes é mais ou menos indolor. 

Esse não é o caso da Antiga Religião. Como bruxos, temos plena e, às vezes, dolorosa consciência de que cada um de nossos atos, seja ele bom ou mau, é de nossa total responsabilidade. 

Não existe uma "autoridade maior " que conceda absolvição, e nenhum sacerdote para dizer "Faça isto ou aquilo como penalidade, e tudo será perdoado" . 

Não, cada um de nós é individualmente responsável por todas as conseqüências de suas ações. 

Estas noções da ética da Antiga Religião e o fato de que cada um de nós é individualmente responsável pelos próprios atos, não têm a finalidade de intimidar ou dissuadir as pessoas de pesquisar nossa religião. 

São, contudo, conceitos que precisam ser seriamente considerados e compreendidos para que a pessoa progrida, aprenda e evolua na Antiga Religião. 

Esperamos ter chamado sua atenção para este importante tópico, porque ele surgirá novamente na prática de encantamentos. 

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